União das Freguesias de Leitões, Oleiros e Figueiredo União das Freguesias de Leitões, Oleiros e Figueiredo

História

Leitões, Oleiros e Figueiredo

União das Freguesias de Leitões, Oleiros e Figueiredo foi constituída em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa a nível nacional, pela junção de Oleiros, Figueiredo e Leitões, tendo sede na última freguesia mencionada. 


Leitões

Leitões é uma povoação portuguesa do município de Guimarães, com cerca de 3,61 km² de área e uma densidade populacional de 157,3 hab/km². 


Caracterização e Síntese Histórica


Localizada no extremo ocidental do concelho de Guimarães, é banhada pelo Rio Pele. Esta freguesia, cujo orago é São Martinho, é delimitada pelo concelho de Braga (freguesias de Morreira e Santo Estevão de Penso), e pelas povoações vimaranenses de Sande São Clemente, Figueiredo e Oleiros. Esta freguesia preserva ainda o seu cunho rural, possuindo bons recursos agrícolas e florestais estando nestas áreas a sua principal actividade económica.


Num documento datado de 1059, é referido o topónimo “Portella de Leitones”. No século XV, esta freguesia é ainda denominada de Portela de Leitões. Nesse século, o Cabido da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, de Guimarães, usufruía rendas anuais, provenientes do aforamento do Casal do Telhado, sito nesta freguesia. A igreja paroquial de invocação de São Martinho é do século XVIII, com acrescentos posteriores, nomeadamente a imponente torre sineira. Este templo possui três retábulos. Próximo desta igreja, encontra-se o portal de uma antiga quinta com a inscrição “1754”. Trata-se de um portal em granito, decorado na parte superior por uma cruz central, ladeada por dois pináculos.


[Autoria: António José de Oliveira]


 






Oleiros

Oleiros trata-se de uma povoação portuguesa no município de Guimarães, com 3,31 km² de área e 39,6 hab/km². 


Caracterização e Síntese Histórica
Com a cidade de Guimarães a cerca de 11 quilómetros de distância, Oleiros, cujo orago é São Vicente, faz fronteira com os concelhos de Braga e de Vila Nova de Famalicão e serve de via de ligação através da Estrada Nacional 206, que por ali passa. Terra gentil, os cerca de 700 habitantes desta freguesia têm como actividade principal a agricultura, sendo que a indústria e o comércio são actividades que também merecem realce na freguesia. O verde que pinta a localidade e a sua paisagem verdejante demonstram o significado da agricultura para a população, numa localidade situada na margem direita do rio Ave, no extremo ocidente do concelho vimaranense. Todo o seu território remonta à época pré-romana, preservando-se dessa altura o Castro de S. Miguel, situado no monte de S. Miguel, que Oleiros partilha com freguesias vizinhas. Além disso, esta freguesia contém também vestígios arqueológicos de povoamentos ancestrais, que revelam toda a sua antiguidade. Num inventário arqueológico da freguesia há registos da existência de vestígios de um edifício termal, no Monte da Susana, que funcionava através de hipocausto, um sistema de aquecimento à superfície cujo calor era produzido por uma fornalha. O primeiro documento que se conhece de Oleiros data de 924, numa doação do presbítero Belisário para o igualmente presbítero Gosendo.

Figueiredo

Figueiredo soma 2,06 km² de área e 211, 7 hab/km², tratando assim de uma povoação portuguesa no município de Guimarães.


Caracterização e Síntese Histórica


A freguesia de Figueiredo, a cerca de 10 quilómetros de Guimarães, situa-se a noroeste da sua sede de concelho, entre Braga e a vila de Brito, sua freguesia vizinha. Esta pequena freguesia tem São Paio na sua toponímia, em honra do seu padroeiro. O nome Figueiredo deriva de Figaretum, Figueyreto e Figueireto. Portanto, São Paio de Figueiredo, mais correctamente intitulada, é uma localidade com muitos séculos de história, que se ergueu após o ano de 924, no qual se verifica o primeiro documento, em que é referido que Figueiredo não é freguesia, mas um lugar que pertencia ao Casal de Paçô, actual local da freguesia de São Vicente de Oleiros. Sãmoça e Serrado são dois nomes árabes que ainda subsistem parcialmente em Figueiredo, e que relegam a história para a época de ocupação árabe, na qual estes terão vivido aqui uma longa temporada. Do património de Figueiredo destaca-se o Calvário, que contém um altar em pedra e é habitualmente conhecido como Senhor da Anta, tendo sido construído no século XVI, pelos donos do Casal de Anta.


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